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25º Domingo do Tempo Comum (Ano A)

Padre Maurício de Resende Paulinelli, CM
Paróquia São José – Bairro Calafate – Belo Horizonte

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Neste 25º Domingo do Tempo Comum, o terceiro do mês de setembro, a Liturgia da Palavra nos fala de compromisso e comprometimento: decidir-se pelo Reino de Deus é acolher os desafios que emana da condição de pertença a ele.


O profeta Isaías, na primeira leitura, nos convida a todos a buscar o Senhor, ‘enquanto pode ser achado’ e desafia o ímpio e o injusto a abandonarem seus caminhos, pois, ‘os pensamentos do Senhor não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os caminhos do nosso Deus!’ -  (Is 55,6.8).

São Paulo, dirigindo-se aos Filipenses e também a nós, confirma a fortaleza de sua fé ao dizer: ‘Para mim, o viver é Cristo. Uma só coisa me importa: viver à altura do Evangelho de Cristo!’ - (Fl 1,27)

No Evangelho (Mt 20,1-16a), o evangelista Mateus nos traz a história do patrão que faz justiça levando em conta a necessidade e não o mérito, a capacidade de produção, a competência do trabalhador. A justiça do Reino se manifesta no agir de Deus, o dono da vinha, que cumpre a palavra e atende às necessidades de todos. A chave de compreensão da parábola está no versículo 4: 'o dono da vinha decide pagar aos trabalhadores o que for justo'. A justiça de Deus iguala por alto, eleva à dignidade todos os seus filhos e filhas. Aos que foram contratados nas primeiras horas do dia, esta ação do patrão causa perturbação e ciúme. Isso mostra como a mentalidade humana e a prática dominantes estão longe dos princípios que regem o Reino de Deus e a vida nele. Comprometer-se em realizar na terra a justiça de Deus, nos desafia a construir uma lógica diferente daquela pela qual o mundo se orienta. Obriga-nos a viver a justiça baseada na solidariedade, que questiona e desinstala, aproxima e inclui.

 

Como conclusão, reportemo-nos ao Salmo 144,17.18 – rezado, cantado e meditado na liturgia desse 25º Domingo do Tempo Comum: É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente!

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