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NECESSIDADE E ATUALIDADE DA LEGIÃO DE MARIA

 

 

A evangelização – o aúncio de Jesus Cristo – às pessoas – a que a Legião se consagra, é de todos os tempos, é do nosso tempo. João Paulo II diz-nos na Carta Apostólica “Às portas do Terceiro Milénio”: “A evangelização é o desafio mais forte e sublime que a Igreja é chamada a enfrentar desde a sua origem”. Desafio que brota da mesma mensagem cristã. Jesus Cristo é o Salvador de todos os povos, de todas as pessoas. É preciso que estas O conheçam, O aceitem, O amem e, por Ele, o Pai. A Igreja tomou maior consciência da profunda exigência e importância da evangelização, não só do mundo em geral, mas do mundo ocidental. O mundo ocidental – inclusive o Brasil – deixou de possuir uma fé cristã viva e actuante. Muitas leis estatais são anti-cristãs. O comportamento pessoal, na ordem moral, não reflete os princípios cristãos, mas a indiferença, o agnosticismo ou talvez o ateísmo prático.

 

É, por consequência, campo em que o apostolado católico é uma exigência. As nossas cidades precisam de evangelização cristã. Muitas pessoas não são batizadas; muitas vieram do interior, sítios, onde, em virtude da pressão do ambiente social, ainda praticavam, mas ao cairem na cidade, no anonimato, esqueceram a igreja, esqueceram Deus e a prática mínima da religião. Estas, precisam de ser integradas nas comunidades cristãs existentes. Para isso, é necessário remover os obstáculos de toda a ordem que se erguem a esta campanha. Perante estas necessidades a Legião de Maria foi criada para trabalhar apostolicamente nestes ambientes. Assim, os Membros Ativos da Legião devem ser preparados e lançados neste trabalho apostólico pelos responsáveis da Legião de Maria e pelos seus Diretores Espirituais. Preparem-se as pessoas e escolha-se uma atividade condizente com a capacidade de cada uma. Diz-nos o Manual “a maneira de ver da Legião exige a orientação de qualquer trabalho para as necessidades reais (de ordem espiritual) e entre estas para as mais graves, pois a intensidade do zelo que a Legião se esforça por inflamar nos seus Membros exige um objetivo digno” (Cap.12 P1). Segundo Frank Duff, todas as atividades da Legião poderiam reduzir-se a três gêneros: a) a evangelização dos que não são cristãos ou trabalho de conversão; b) o reavivar da fé do católico descuidado; c) o simples conforto de quem sofre. As forças apostólicas da Legião deveriam respeitar esta ordem: primeiro, o trabalho de conversão; mas pode haver quem não possa visitar os não católicos, mas possa visitar os católicos descuidados e acordar neles a Fé que seus pais e padrinhos juraram no batismo; o consolo físico ou psicológico deve ser deixado a quem não possa fazer outra coisa. Todavia, importa salientar que a visita a doentes, tanto nas suas casas como nos hospitais, deve revestir caráter verdadeiramente apostólico, há doentes que não são cristãos e a quem podemos anunciar Jesus Cristo para despertar neles a Fé, há aqueles que, sendo batizados, descuidaram a prática da religião e nos quais a visita dos legionários (católicos zelosos) desperta o desejo de regressar ao seio do Pai. Importa, porém, manter que cada um deverá fazer um trabalho da mais elevada qualidade que possa. Estas visitas legionárias são apostolado autêntico.

 

Prometemos ser fiéis à Legião de Maria, ao seu Manual e ao seu espírito. Prometemos difundi-la para que não faltem à Igreja, nas nossas dioceses, comunidades, paróquia e cidades do Brasil, católicos abnegados, homens e mulheres, adultos e jovens, que possam dizer ao Espírito Santo e a Maria:

 

“Eis-nos aqui, para cumprir a Vossa Vontade e operar os vossos prodígios de graça, que renovarão a face da terra”.

 

In “peregrinação Nacional à Fátima 1996” Revº Pe. Francisco Lopes. Senatus de Lisboa.

RECONHECIMENTO PONTIFÍCIO

Legião de Maria tem estatuto aprovado pelo Vaticano

 

O Movimento Mariano, que surgiu na Irlanda, existe há 93 anos e está presente nos cinco continentes

A Santa Sé informou nesta quinta-feira, 27, o reconhecimento da Legião de Maria  como Associação Internacional de Fiéis. O secretário do Pontifício Conselho para os Leigos, Dom Josef Clemens, entregou, nesta manhã,  o decreto de aprovação dos estatutos  do Movimento.

 

A Associação nasceu em 1921 na Irlanda, por iniciativa de um pequeno grupo guiado por Frank Duff, funcionário do Ministério das Finanças e depois Secretário particular do Ministério da Defesa irlandês. Ao longo dos 93 anos de existência, a associação espalhou-se por todo o mundo.

 

Através da formação de milhares de grupos em todos os continentes, difundiu-se a identidade própria da Legio Mariae, fortemente radicada na espiritualidade mariana e na entrega ao Espírito Santo.

 

O movimento propõe aos membros, como objetivos prioritários, a própria santificação e a participação na missão evangelizadora da Igreja por meio dos serviço aos pobres, sofredores e daqueles que estão afastados da fé.

 

Na mensagem, Dom Clemens sublinhou que a Legio Mariae é um sinal tangível de como o espírito missionário dos leigos, muitas vezes vivido junto aos compromissos cotidianos na família e nos locais de trabalho, pode caminhar junto com uma profunda compreensão do chamado à santidade recebido por meio do Batismo.

 

“Toda a história da Legião de Maria é um maravilhoso testemunho de fé: fé na onipotência de Deus, fé na força da oração a Maria”. Mostra como as orações a Maria pronunciadas com fé tem sempre obtido respostas”, conclui o secretário..

Da Redação, com Rádio Vaticano

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