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27º Domingo do Tempo Comum (Ano A)

Magno Fernandes da Rocha
1º secretário do Senatus Immaculata – Belo Horizonte

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Nas leituras deste 27º Domingo do Tempo Comum, a Palavra nos chama a sermos bons administradores e colaboradores na edificação do Reino de Deus. A vinha do Senhor deve ser cuidadosamente administrada para que ela possa dar frutos cuja colheita seja digna ao amor dedicado e gratuito do agricultor que a semeou. Pois o próprio Deus semeou sua vinha, que é toda a criação e, por isso, todos somos chamados a dar frutos na administração dos dons concedidos pela graça divina.

Cuidar da vinha do Senhor é uma responsabilidade não só a quem administra, mas de toda a comunidade, pois todos nós participamos da produtividade da vinha com ações e gestos de nossa vida. A produtividade da vinha não é um conceito abstrato, mas um gesto realmente concreto de participação na construção do Reino de Deus, como realizamos na Legião de Maria, no qual continuamos a missão evangelizadora da Igreja, sabendo que um dia passaremos nossas atribuições nessa construção a outras pessoas às quais o próprio Senhor designará para colher os frutos de nossas tarefas e dar continuidade à missão de anunciar e testemunhar o Evangelho a cada pessoa.

Gestos concretos que devem ser também praticados no momento de pandemia em que estamos vivendo, a exemplo dos que foram citados por São Paulo na carta aos Filipenses: oração confiante a Deus acompanhada de valores que edificam a vida em comunidade. Palavras, gestos e ações que anunciem o Evangelho de Jesus Cristo e acolham novas pessoas que continuamente chegam para serem inseridas nas fileiras de trabalhadores e trabalhadoras da vinha do Senhor. Palavras, gestos e ações que tenham compromisso com a vida e sejam comprometidas com toda a obra da criação, correspondendo o cuidado da vinha – os dons recebidos de Deus – com a relação fraterna entre as pessoas e a preservação dos bens de toda a natureza.

Por isso, peçamos a Deus que possamos produzir uvas de verdade, semeadas pela própria Palavra, de modo que a Legião de Maria, instrumento de evangelização da Igreja, possa alargar as bases do Reino de Deus a cada família e a cada coração e, assim, possamos produzir frutos de bondade e nos acolhermos fraternalmente como ao acolhermos o próprio Senhor que, na verdade, é quem nos acolhe, mas também deseja ser acolhido na pessoa de cada irmã e de cada irmão. Nossa Senhora, a Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da humanidade e Rainha da Legião, seja nossa intercessora em nossos bons propósitos e nossas boas intenções. Amém.

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